Rashid | Mussoumano Convida (Prod. Dj Caique) ─ Mussoumano

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Edição: Hudson Martins
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Letra: Mussoumano & Rashid
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Eu e Musso, laço luso
Hustle, força, ação, pulsos
Traçam versos, cruzam fusos
E universos em desuso
PĂĄra! CĂŞ prefere ParaFAL ou parafusos?
Eu prefiro meus parĂĄgrafos sem ponto final incluso
Meu Rap intruso, poeta marginal tipo Alessandro Buzo, plaw!
Com a cadĂŞncia de uma Uzi, na linha de frente como ĂŠ usual
É på, pum, tipo Platoon
Zona norte nĂŁo ĂŠ cartoon
De onde eu venho a gente nĂŁo aceita Rap enlatado tipo atum
Pastam pique vacum, vivem de foto e nĂŁo de fato
Acomodado cai no vĂĄcuo, veja o Pato... Vacilou ĂŠ “kaboom!”
Eles não tem graça, lembram glacê
Quero nem de graça, pega “pu’cĂŞâ€
Falam de pussy mas o Rap nĂŁo pulsa
Minha rima ĂŠ pura, minha ciĂŞncia ĂŠ escura igual DeGrasse
To ligado na sua quadrilha, ĂŠ aquela do balancĂŞ
ExĂ­mio domĂ­nio de quem jĂĄ juntou uns alumĂ­nio
E nas letra tem conteĂşdo suficiente pra travar o Rap Genius
Faço hinos que te chapam bem mais que os pinos e os finos
Faço das palavras irmãs jå que os números são primos
E minhas rimas sĂŁo mais que frases com finais parecidos
SĂŁo linhas que ligam os nossos caminhos pra que fiquemos unidos
Afinal, tudo mudou mas nada mudou, meu aliado
Num dia noiz tamo num quadro de TV e no outro tomando enquadro
Minha missĂŁo ĂŠ tipo Yellow Benjy, cĂŞ me entende?
NĂŁo ĂŠ sĂł trend...
Vou ser grande com a verdade mesmo sabendo que ela nĂŁo vende
Assim prossigo atĂŠ o “the end”
NĂŁo ĂŠ questĂŁo de ser o tal, ĂŠ ser real
NĂŁo me leve a mal, eu sĂł tĂ´ mostrando meu arsenal!

Ajusto a mira e minha lĂ­rica que gira igual tambor
TraĂ­ra nem respira e se retira de pavor
Os bico se admira, da licença por favor
Atropelando os rap de mentira, ĂŠ o terror
Na mira... (repete)

Querem fazer uma revolução
mas a resolução Ê fraca tipo Tekpix
na moral tem mais rap aqui no meu canal
que sĂŠrie lĂĄ no Netflix
Vim pra quebrar paradigma
nem adianta se indignar
sou estigma!
deixa eu fazer o meu trampo
aqui de forma digna
TĂ´ pronto pra reiniciar sua mente
vicia mano de que forma tĂĄ?
A cena agora eu vou formatar
na rima quando eu for matar
É fato vim do anonimato
o sucesso nĂŁo foi imediato
o boato dos pato que eu tenho contato
vem julgar os ato?
Meu rap, impresso ideias tipo Gutemberg
enquanto vocĂŞs pagam post lĂĄ pro Zuckerberg
querem o topo do rank, rap nacional imitando o Yankee
atropelo igual tanque, desce do palanque
se ĂŠ pra falar merda igual Donald Trump
nĂŁo pega no MIC, aqui, se tu veio pelos like
nĂŁo sou de SP olha o baque, me ataque!
de FLORIPA, SC tu nĂŁo entende o sotaque
quem plantou agora colhe
bando de ISTEPĂ” deixa falar OS BOCA MOLE (OlhĂł lhĂł lhĂł lhĂł)
TĂ´ ligado que ĂŠ foda ver, tudo que, o "Rapper de Youtube" atingiu
muito trampo mano exigiu, desde quando o rap surgiu
o meu flow ĂŠ natural, mas eu tĂ´ ligado que o teu cĂŞ tingiu
aqui ninguĂŠm mano fingiu, e nenhuma regra infringiu
Meu som te eleva pra outro estado
eu sou de outro estado
ta ligado que eu tĂ´ aqui mesmo antes
eu nĂŁo tendo estado
sorri pra testar a dor
sou protestador
falta de rima nĂŁo justifica
com atestado
VĂŁo nos prender, pra gente nĂŁo aprender
mas tĂĄ ligado minha mente nunca vai se render
deu pra entender? nem ceder
conteĂşdo pra rimar que nĂŁo cabe num CD
foco pra nĂŁo se perder, quer rap barato?
tem lĂĄ pra vender...
desmonto sua mente igual peças de lego
se ligou nĂŁo sou cego seu prego, nĂŁo adianta inflar o seu ego
Planto pra regar, nĂŁo vou arregar, nĂŁo quero fardo pra carregar
eu vim pra ficar, nĂŁo pra traficar e no rap eu vou trafegar

Ajusto a mira e minha lĂ­rica que gira igual tambor
TraĂ­ra nem respira e se retira de pavor
Os bico se admira, da licença por favor
Atropelando os rap de mentira, ĂŠ o terror
Na mira... (repete)